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Nova loja de minicupcake tem 41 sabores sem ovo nem leite

LAURA RAGO
DE SÃO PAULO

Newton Santos /Hype/Folhapress

Docinhos (foto) na nova loja Pricake, localizada em Higienópolis, aparecem em 41 sabores, como o de pistache, cenoura e chocolate
Esqueça os tradicionais cupcakes --aqueles bolinhos americanos que mantêm em seu topo uma cobertura carregada de creme. Na Pricake (centro de São Paulo), a guloseima tem o tamanho de uma mordida.
Inaugurada há um mês em Higienópolis, a loja é especializada em minicupcakes, que se destacam pelo sabor delicado, sem ser enjoativo.
Com apenas 3,5 cm de diâmetro e 41 sabores, os docinhos são elaborados sem ovo nem leite, de acordo com os princípios kosher. Boa pedida é a versão de banana e creme de avelã.

Pricake - av. Higienópolis, 467, Higienópolis, centro, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/2506-8225. 12 lugares. Seg.: 12h às 20h. Ter. a sáb.: 10h às 20h. Dom.: 12h às 18h.




Dietas vegetarianas trazem saúde melhor para consumidor

Uma pesquisa recente publicada no Nutrition Journal avaliou o consumo de ácidos graxos poliinsaturados e o estado emocional entre vegetarianos e onívoros saudáveis.


O grupo vegetariano apresentou significativamente menores aspectos emocionais negativos, como: ansiedade, irritabilidade, depressão e estresse. Estes resultados desafiam o que se sabe sobre a ligação entre as gorduras da dieta e suas funções no cérebro e sugere um benefício talvez ainda desconhecido entre as dietas vegetarianas.


Paula Gandin
Gastronomia e Negócios









Paul McCartney lança concurso para escolher melhor receita sem carne


Paul McCartney lançou, em seu site oficial, um concurso para escolher a melhor receita original sem carne. O melhor prato será escolhido por votação popular e por especialistas e será comercializado na linha Linda McCartney Foods.
O concurso é válido apenas para residentes no Reino Unido.
As receitas devem ser enviadas pela internet e serão disponibilizadas no site da empresa para serem testadas e votadas pelo público. Algumas receitas já estão disponíveis no site.
As criações mais votadas serão analisadas por um júri.
Paul e Linda McCartney pararam de comer carne após seu casamento na década de 1970
Linda McCartney Foods, criada pela mulher do ex-beatle antes de sua morte em 1998, comercializa comida vegetariana congelada em mercados do Reino Unido e Austrália.
Paul e Linda McCartney aderiram ao vegetarianismo na década de 1970, depois de seu casamento.

Folha






Reino Unido lança plano de R$ 650 milhões para alimentação saudável DA REUTERS, EM LONDRES



O governo britânico apresentou neste domingo um plano de 250 milhões de libras (cerca de R$ 648,5 milhões) financiado pela indústria para promover a alimentação saudável no país. A meta é fornecer a milhões de pessoas tíquetes que dão direito a descontos na compra de alimentos saudáveis.
O governo de coalizão está promovendo o esquema como parte do programa Change4Life, que tem como objetivo combater o elevado percentual de obesos na população por meio de estímulos para consumo de alimentos saudáveis e para exercícios físicos.
Entretanto, alguns especialistas acusam as fábricas de alimentos de usar o programa para melhorar sua imagem.
Milhões de pessoas na Inglaterra receberão tíquetes que dão direito a descontos de 50 libras (R$ 130) na aquisição de alimentos como iogurtes de baixa caloria, arroz integral, vegetais congelados, frutas e cerveja sem álcool.
O jornal semanal "The News of the World", da empresa News Corp, do magnata Rupert Murdoch, vai distribuir 3 milhões de cartelas com vales, enquanto o Asda, braço britânico da varejista norte-americana Wal-Mart, distribuirá 1 milhão de tíquetes, e grupos comunitários, mais 1 milhão.
Os vales dão descontos em produtos de empresas do ramo alimentício, como Kellogg, Unilever e Nestlé, além de algumas marcas próprias do Asda e tênis da rede de artigos esportivos JJB Sports.

EXEMPLO

O secretário da Saúde, Andrew Lansley, disse que o esquema é um "grande exemplo de como o governo, a mídia, a indústria e os varejistas podem trabalhar em conjunto para ajudar as famílias a serem saudáveis".
Mas Tim Lang, professor de política alimentar na Universidade de Londres, questionou a motivação das empresas alimentícias.
"Essa é uma estratégia de saúde pública? Não, é uma estratégia de proteção de marcas corporativas," disse ele à BBC.
Tam Fry, membro do conselho do Fórum Nacional da Obesidade, criado por médicos para destacar as consequências da obesidade para a saúde, definiu o programa como um passo na direção certa, mas afirmou ser uma medida demasiadamente de curto prazo para mudar a mentalidade das pessoas sobre a comida.
A campanha Change4Life foi originalmente lançada em 2009, pelo governo anterior, do Partido Trabalhista, afirmando na época que, se o programa fracassasse em sua meta de reduzir a obesidade dentro de três anos, então as autoridades poderiam estudar a regulamentação da indústria de alimentos.

Folha








ESSA UNILEVER...


Comida natural nem sempre é melhor do que a industrializada



JULIANA VINES

DE SÃO PAULO


É preciso comer 425 tomates por dia para conseguir uma quantidade significativa de fitoesterois, substância que ajuda a controlar o colesterol. Ou então, duas colheres de creme vegetal enriquecido com a substância.
A comparação é do pesquisador Gert W. Meijer, que não por acaso é o vice-presidente de Nutrição e Saúde da Unilever. Segundo ele, comida industrializada pode ser melhore do que natural.
"Alimentos processados mantêm um padrão de qualidade e têm rótulos com informações sobre seus ingredientes e nutrientes", disse.
Outra vantagem, de acordo com Meijer, é a segurança e a conservação. "O alimento in natura pode estar contaminado por bactérias e fungos. Além disso, logo após a colheita, eles começam a perder qualidade nutricional."
Não é só a indústria que vê vantagens nos processados. Para a nutricionista Cynthia Antonaccio, da Equilibrium Consultoria, natural também não é sinônimo de saudável.
"É preciso esquecer a idéia de que todo alimento natural é saudável e todo industrializado é ruim. O açúcar da cana faz mal a diabéticos e o leite integral e os queijos caseiros têm gordura saturada."
Alguns processados concentram nutrientes presentes em pouca quantidade em frutas, verduras e legumes. Há cereais com adição de vitaminas e cremes vegetais com fitoesterois e ômega 3.
"Às vezes, a industrialização deixa o produto mais palatável. É o caso de alguns cereais e bebidas à base de soja", diz Antonaccio.
Segundo o médico nutrólogo José Alves Lara Neto, membro da Associação Brasileira de Nutrologia, é muito mais fácil pensar em boa alimentação com produtos industrializados saudáveis.
"Poucas pessoas conseguem planejar o cardápio e ingerir porções ideais de proteínas, carboidratos, frutas, legumes e verduras."

Editoria de Arte/Folhapress




SÓ NOS NATURAIS
"Só precisamos de alimentos enriquecidos com nutrientes porque existem os industrializados sem nenhum valor nutricional", diz George Guimarães, nutricionista especialista em dietas vegetarianas da Nutriveg.
Para ele, apesar de terem nutrientes, produtos processados são limitados. "Eles não têm uma variedade de vitaminas e uma quantidade proporcional de fibras. Sempre sobrevivemos sem alimentos com fitoesterol."
Além disso, muitos industrializados ainda têm sal demais. "A embalagem pode dizer que o produto tem mais fibras ou menos sódio, mas dificilmente uma bolacha tem mais fibras do que uma concha de feijão ou uma xícara de cenoura ralada", afirma a nutricionista Fernanda Pisciolaro, da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).

Folha




Soja é desnecessária para o vegetariano, diz especialista Eric Slywitch



FERNANDA CORREIA


da Livraria da Folha


Dr. Eric Slywitch é vegetariano e dedica-se à orientação de dietas

Em guia prático, mostra como substituir a carne nas refeições










Desfazendo mitos, Dr. Eric mostra como se tornar vegetariano




   Há   algum tempo o vegetarianismo entrou em pauta. Seja pela preocupação com o meio ambiente, seja pelo sempre questionado consumo de carne, muitas pessoas mudaram seus hábitos alimentares ou pensaram em fazê-lo.


Eric Slywitch é médico e especialista em nutrição. Vegetariano, dedica seu trabalho a orientar as pessoas que desejam adotar esta dieta. É autor dos livros "Virei Vegetariano e Agora?" e "Alimentação sem Carne", nos quais mostra os benefícios de abandonar o consume de carnes, sempre embasado em pesquisas científicas.


Em entrevista à Livraria da Folha, Slywitch explica o que é ser vegetariano, desfaz a confusão de que quem adota esta dieta não come apenas carne vermelha e derruba o mito que basta substituir os produtos de origem animal por soja.


Entre outras dúvidas, o médico mostra quais os passos a serem seguidos por quem deseja mudar sua alimentação, como os pais devem agir com seus filhos quando estes decidem ser vegetarianos e como alimentar um bebê com esta dieta.

Leia abaixo a entrevista na íntegra:


Livraria da Folha: Existem diversas dúvidas a respeito do que é ser vegetariano. O que é ser vegetariano?


Eric Slywitch: Vegetarianismo é a prática de se alimentar sem nenhum produto que implique na morte de um ser do reino animal.


De forma genérica, vegetariano é o indivíduo que não utiliza nenhum tipo de carne (vermelhas ou brancas) na sua dieta. Assim, a dieta vegetariana é aquela que não utiliza nenhum tipo de carne.


Vegetarianismo é sinônimo de alimentação sem carne. Essa é a característica comum de todos os vegetarianos.


O vegetariano pode ou não utilizar derivados animais na sua alimentação.


Livraria da Folha: Quais os cuidados que devem ser tomados ao adotar uma dieta vegetariana?


Slywitch: O cuidado maior é saber que os substitutos das carnes são os feijões. É comum o vegetariano iniciante abusar do consumo de ovos, queijo e até soja com a intenção de ingerir a "proteína que tinha na carne".


Trocado a carne pelos feijões, é importante que o vegetariano utilize os demais grupos alimentares na elaboração do cardápio.


Na rua, ao escolher pratos vegetarianos pode haver um pouco de dificuldade, pois pratos inocentes, como um simples molho ao sugo, podem conter caldo de carne. Com o tempo, o vegetariano aprende onde estão algumas "armadilhas".


Livraria da Folha: Por que ser vegetariano? Quais os benefícios para a saúde?


Slywitch: Há, basicamente, 3 motivos para uma pessoa se tornar vegetariana: ética, saúde e meio-ambiente.


Pelo motivo ético, parar de comer carne significa deixar de infringir dor e sofrimento aos animais.


Do ponto de vista da saúde, estudos com populações vegetarianas, quando comparadas com as que comem carne, mostram redução de inúmeras doenças:


- Redução das mortes por doença cardiovascular em 31% em homens vegetarianos e 20% em mulheres vegetarianas (reunião de 5 estudos prospectivos totalizando 76 mil indivíduos).


- Níveis sangüíneos de colesterol 14% mais baixos em ovo-lacto-vegetarianos do que nos onívoros.


- Níveis sangüíneos de colesterol 35% mais baixos em veganos do que nos onívoros.


- Menor pressão arterial (redução de 5 a 10 mmHg) nos vegetarianos.


- Redução de até 50% do risco de apresentar diverticulite nos vegetarianos.


- Onívoros apresentam o dobro do risco de apresentar diabetes quando comparados com vegetarianos (estudo com 34.198 indivíduos adventistas).


Há estudos recentes demonstrando que os diabéticos, quando adotam uma dieta vegana com baixo teor de gordura (comparados com os que adotam uma dieta preconizada pela Associação de Diabetes Americana) têm o dobro de benefícios com relação à perda de peso, uso de medicamentos, redução do "colesterol ruim" e da perda de proteína pelos rins (microalbuminúria).


- Probabilidade duas vezes menor de apresentar pedras na vesícula nas mulheres vegetarianas (estudo com 800 mulheres entre 40 e 69 anos).


- Os onívoros têm um risco 54% maior de ter câncer de próstata (estudo com 34.198 indivíduos adventistas).


- Os onívoros têm um risco 88 % maior de ter câncer de intestino grosso (cólon e reto). A carne vermelha ou branca está vinculada (de forma independente) com o risco aumentado de câncer de intestino grosso (estudo com 34.198 indivíduos adventistas).


- Redução da incidência de obesidade em vegetarianos. O estudo EPIC-Oxford avaliou 33.883 onívoros e 31.546 vegetarianos e constatou que a obesidade estava presente em 7,1% dos homens e 9,3% das mulheres onívoras, contra 1,6% dos homens e 2,5% das mulheres veganas, respectivamente.


- Pelo menor teor de proteínas e por melhorar o perfil lipídico, a dieta vegetariana pode ser benéfica para os que estão perdendo a função renal.


- Alguns estudos apontam que uma dieta vegetariana sem derivados animais e com predominância de alimentos crus reduz os sintomas de fibromialgia.


O meio-ambiente agradece ao pararmos de comer carne, pois a pecuária é uma atividade que contribui de forma significativa com a contaminação de mananciais aqüíferos do planeta, a desertificação de solos, a devastação de florestas e ecossistemas, além de contribuir com o aumento de emissão de gazes que geram o efeito estufa, pois a pecuária é a principal fonte dessas emissões oriundas das atividades humanas segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Cerca de 18% de todos os gazes com potencial de causar efeito estufa provém da pecuária, enquanto 13% provém dos meios de transporte.



Livraria da Folha: O que levou você a seguir esta dieta?


Slywitch: Na adolescência, praticando artes marciais, me interessei pela filosofia oriental, especialmente o budismo. Aos poucos comecei a questionar o consumo da carne e por isso abandonei seu consumo.


Livraria da Folha: Há riscos para saúde ao abandonar o consumo de carne?


Slywitch: Podemos correr riscos de deteriorar a saúde se qualquer grupo alimentar for indevidamente substituído. A baixa ingestão de frutas e verduras pela população (que come carne) foi a responsável pela fortificação de farinhas com esses nutriente.


Parar de comer carne implica em utilizar outros alimentos que compensem sua abstenção no cardápio.


Sendo feito isso, não há risco algum para a saúde.

Livraria da Folha: Como substituir os nutrientes oferecidos pela carne?


Slywitch: Recomendo que o vegetariano sempre ingira feijões, o que inclui ervilha, lentilha, grão de bico... Esses são os melhores substitutos da carne.


A soja é desnecessária para o vegetariano. Ele pode utilizá-la, mas a sua ausência no cardápio não traz problema algum.


Os demais alimentos também são bem conhecidos como parte de uma dieta saudável: cereais (de preferência integrais), verduras, legumes, batatas, frutas, condimentos, oleaginosas (opcionais, pois apesar de benéficas têm maior custo). Para os que utilizam, o cardápio pode contemplar ovos e laticínios.


Livraria da Folha: Existe alguma restrição para adotar esta dieta? Crianças, por exemplo, podem segui-la?


Slywitch: Não há riscos se a alimentação está equilibrada.


Pais católicos criam filhos católicos. Pais judeus criam filhos judeus.


Pais onívoros criam seus filhos comendo carne. Pais vegetarianos criam filhos vegetarianos.


É direito dos pais passarem os valores de vida que têm aos filhos, desde que aprendam sobre o que deve ser feito para suprir com segurança as necessidades do bebê.


Bebês que comem carne podem precisar de suplementos de ferro em determinado momento de vida, assim como o vegetariano.


O ponto de destaque é a vitamina B12, que sempre deve ser suplementada no vegetariano, apesar de sabermos que o que come carne também pode ter deficiência.


Todos os outros nutrientes podem ser supridos como na dieta com carne sem dificuldades.


Livraria da Folha: Como montar uma dieta vegetariana pela primeira vez?


Slywitch: O cardápio básico deve conter cereais (de preferência integrais), frutas, verduras, legumes, feijões e óleos de boa qualidade (como o de oliva). As oleaginosas são opcionais. A redução de alimentos processados, gordurosos, frituras e doces é bem vinda, apesar de ser a recomendação solicitada a quem come carne também.


Se tiver um profissional de saúde para avaliar a sua dieta, isso será proveitoso também.


Livraria da Folha: Existem diferentes tipos de vegetarianos? Quem são os veganos?


Slywitch: Os tipos são vários, como pode ver abaixo:


- Ovo-lactovegetariano: é o vegetariano que utiliza ovos, leite e laticínios na sua alimentação.


- Lactovegetariano: é o vegetariano que não utiliza ovos, mas faz uso de leite e laticínios.


- Vegetariano estrito: é o vegetariano que não utiliza nenhum derivado animal na sua alimentação. É também conhecido como vegetariano puro.


- Vegano: é o indivíduo vegetariano estrito que recusa o uso de componentes animais não alimentícios, como vestimentas de couro, lã e seda, assim como produtos testados em animais. Em inglês você vai encontrar o termo "vegan" como referência a esse indivíduo. No Brasil esse termo foi traduzido como vegano.


- Crudivorista: é, na grande maioria dos casos, um vegetariano estrito que utiliza alimentos crus, ou aquecidos no máximo a 42oC. Alguns podem aceitar leite cru e carne crua também, descaracterizando o termo vegetariano estrito. A utilização de alimentos em processo de germinação (cereais integrais, leguminosas e olegainosas) é comum nessa dieta. Diferente do que se pode imaginar, essa dieta apresenta preparações bastante sofisticadas e saborosas.


- Frugivorismo: vegetariano estrito que utiliza apenas frutos na sua alimentação. O conceito de "frutos", nesse caso, segue a definição botânica, que inclui os cereais, alguns legumes (abobrinha, beringela...), oleaginosos e as frutas.


- Macrobiótico: designa uma forma de alimentação que pode ou não ser vegetariana. O macrobiótico tem um tipo de alimentação específica, baseada em cereais integrais, com um sistema filosófico de vida bastante peculiar e caracterizado. A dieta macrobiótica, diferentemente das vegetarianas, apresenta indicações específicas quanto à proporção dos grupos alimentares a serem utilizados. Essas proporções seguem diversos níveis, podendo ou não incluir as carnes (geralmente brancas). A macrobiótica não recomenda o uso de leite, laticínios ou ovos.


- Semi-vegetariano: indivíduo que faz uso de carnes, geralmente brancas, em menos de 3 refeições por semana. Alguns consideram essa terminologia quando em apenas uma refeição por semana. Esse termo ganha importância nos estudos científicos, na comparação dos efeitos à saúde entre vegetarianos e onívoros, já que, teoricamente, o semi-vegetariano consome carne, mas menos do que um onívoro. Atenção: esse indivíduo não é vegetariano.

Livraria da Folha: Alguns pais assustam-se quando os filhos adotam a dieta. Quais os conselhos que você dá a pais e filhos?


Slywitch: Conversem! Os filhos devem mostrar aos pais os motivos que os levaram a adotar o vegetarianismo. Os pais devem se conter quando o intuito é criticar a decisão dos filhos.


Os pais devem saber que, quando uma pessoa (o filho) adotou o vegetarianismo pensando nos animais, a retaliação da escolha do filho apenas vai criar conflitos dentro de casa, pois nesse caso o que está mandando é a emoção, o coração. O vegetariano que foi tocado pela questão dos animais, geralmente, não consegue realmente comer mais carne.


A família terá que se abrir para repensar o preparo dos pratos. Os pais podem ajudar muito os filhos a adotarem a dieta com mais segurança.









Alimentos veganos saborosos? O programa "Cupcakes" mostra que é possível



Muitas pessoas associam uma dieta vegana a restrições, pensando que receitas sem ovos, manteiga, carne ou outros alimentos de origem animal serão sempre sem gosto e sem graça.
No entanto, a reputação da alimentação vegana ganhou destaque neste mês em um local inesperado: "Cupcake Wars" (o novo programa popular da emissora de TV "Food Network").
O programa, que toda semana apresenta quatro dos maiores confeiteiros do país enfrentando três desafios de eliminação, recentemente colocou uma chef vegana de 22 anos, Chloe Coscarelli, contra três confeiteiros de sofisticados cup-cakes tradicionais.
Os jurados estavam céticos no início.
"Eu estava surpresa com a coragem e ousadia de Chloe em oferecer quatro sabores diferentes de cup-cakes veganos aos jurados, enquanto todos os outros poderiam usar manteiga e ovos à vontade," afirmou uma jurada, Candace Nelson, proprietária da "Sprinkles Cupcakes" em Beverly Hills, Califórnia.
"Eu pensei que isso seria uma desvantagem." Chloe não só sobreviveu ao primeiro desafio, como recebeu excelentes críticas.
No segundo desafio, seus cup-cakes (shortcake de morango e chocolate, tiramisù sabor framboesa e bolinho de laranja e chocolate com recheio de creme) cativaram os jurados.
Finalmente ela partiu para o último desafio: uma apresentação com 1.000 cup-cakes.
Sua vitória lhe proporcionou um prêmio de 10.000 dólares e a chance de servir seus cup-cakes em um evento de celebridades da revista "OK!".
"Entre todos os programas que já fizemos, a pergunta mais frequente é: 'Aqueles cup-cakes eram tão bons assim?"', contou Nelson.
"As pessoas parecem não acreditar que essa chef vegana tenha ganhado dos outros competidores.
Minha resposta é sim, eles eram uma delícia.
Era tudo que a gente esperava de um bolinho." A alimentação vegana aumentou consideravelmente nos últimos anos.


O livro "Skinny Bitch", de Rory Freedman e Kim Barnouin (Running Press, 2005), com seus argumentos impetuosos a favor desse tipo de alimentação, é um best-seller há anos.
"The China Study", de T.
Colin Campbell e Thomas M.
Campbell II (BenBella Books, 2006), que apresenta uma abordagem científica dos benefícios de uma alimentação baseada em alimentos de origem vegetal, vendeu mais de meio milhão de cópias.


Além disso, celebridades como Ellen DeGeneres e a estrela da série americana "Glee", Lea Michele, adotaram a alimentação vegana.

A diferença na vitória de Chloe na "Food Newtwork" é que ela não se escorou nos benefícios para a saúde, nem na defesa dos animais, para promover as vantagens da alimentação vegana.
Em vez disso, os cup-cakes veganos eram simplesmente mais saborosos.
"Acredito que a enorme repercussão e a vitória de Chloe mostram que comidas veganas estão à altura das tradicionais", disse Colleen Holland, cofundadora e editora associada da "VegNews Magazine", para a qual Chloe contribui.
"Foi um grande momento para divulgar a alimentação vegana e mostrar que não há privações, e que ela está no mesmo nível que os alimentos feitos com ovos, manteiga e leite." Chloe, de Los Angeles, recém formada pela Universidade da Califórnia, em Berkeley, e pelo "Natural Gourmet Institute", na cidade de Nova York, disse que ela se inscreveu para o programa na esperança de mudar a imagem da confeitaria vegana.
Ainda assim, ela temia que a emissora e os jurados rejeitassem de imediato a ideia dos cup-cakes veganos.
"Era um risco alto", ela afirmou.
"Acho que no momento o veganismo é visto com aquele estereótipo horrível de alimentos hippies que não têm gosto.
Eu queria divulgar uma imagem diferente, a de que alimentos veganos podem ser saborosos." Chloe contou que desde que o episódio foi exibido em junho e reprisado em agosto ela está recebendo uma enxurrada de e-mails e perguntas feitas no seu web site, ChefChloe.com.
Ela recebeu o contato de vários pais de crianças alérgicas a ovos ou leite que ficaram felizes com a oportunidade de finalmente assar cup-cakes para seus filhos.
"As pessoas estão muito inspiradas", disse.
"Elas percebem que não é esquisito escolher se alimentar de uma forma diferente ou ter que eliminar certos ingredientes.
Isso mostra que é possível fazê-lo de forma bem feita." O maior desafio da confeitaria vegana é fazer um bolo úmido, leve e saboroso sem ovos, manteiga e ingredientes tradicionais que dão liga à massa.
"Eu uso uma mistura de fermento e vinagre.
Pode parecer nojento, mas a química funciona para dar liga aos cup-cakes," descreveu Chloe.
"Se o sabor estiver bom, não importa os ingredientes que você usa para fazer a receita funcionar." Para a cobertura, confeiteiros tradicionais usam manteiga ou gordura, batida com açúcar de confeiteiro e outros ingredientes.
Chloe substitui por óleo de coco virgem orgânico ou margarinas não hidrogenadas para obter a mesma textura cremosa.
Outros ingredientes atrativos, como framboesas frescas e chocolate preto puro, já são veganos.
Nos seus vídeos e receitas, Chloe se aventura além de cup-cakes.
Há pouco tempo no seu blog, ela apresentou hambúrgueres de feijão preto com molho picante de manga e guacamole, acompanhados de batata doce frita à moda Cajun.
Em janeiro, seu panini masala de manga (feito com grão de bico, couve-flor assada com curry e chutney de manga) ganhou uma competição de sanduíches em Brentwood, Califórnia, vencendo paninis feitos com alimentos de origem animal, como lombinho de porco temperado, presunto e queijo gruyère.
Com sua pele de porcelana e cabelos castanhos brilhantes, Chloe parece ser uma prova dos benefícios para a saúde do estilo de vida vegano.
Ela diz, porém, que seu objetivo não é converter as pessoas ao veganismo, mas, em vez disso, promover uma alimentação balanceada e receitas deliciosas feitas com ingredientes frescos e integrais que também são veganos.
"Eu gosto do desafio de cozinhar com alimentos veganos, porque há mais formas de impressionar as pessoas mostrando que é delicioso, é vegano e é saudável", afirmou.
"Eu também gosto de fazer cookies sem ovos porque você pode comer a massa crua.
Esse é um dos benefícios da confeitaria vegana, você sempre pode lamber a colher."

© 2010 New York Times News Service Tradução: Sofia Rezende/Yahoo








Cozinha saudável e saborosa é o foco de três casas que participam da SP Restaurant Week


Cestinhas de Vegetais com recheios de berinjela e abóbora é um dos destaques do restaurante Apfel

Um convite à comilança. Até domingo (12), 208 estabelecimentos participam da sétima edição da São Paulo Restaurant Week (SPRW), oferecendo uma grande variedade de cozinhas em um menu com entrada, prato principal e sobremesa a R$ 29 no almoço e R$ 39 no jantar.

Mas é possível comer e manter uma dieta equilibrada e saudável - mesmo em meio a tantas variadas (e tentadoras) iguarias servidas no festival. Presente em edições anteriores, o Apfel vem mostrando um cardápio vegetariano criativo. “Nosso foco é preservar ao máximo o sabor dos alimentos e buscar ingredientes funcionais e saudáveis”, diz Letícia Bressan.
A chef conduz apenas os jantares no Apfel. O local funcionou durante 25 anos somente no horário do almoço e, desde o ano passado, passou a trabalhar também no período da noite, quando recebeu o nome de “bistrô”.
Entre as opções do menu para a SPRW, Bressan destaca a cestinha integral, prato, segundo ela, funcional, complementado pelo recheio de abóbora, rica em fibras. “Todos os produtos utilizados na Restaurant Week são orgânicos e de época. Por isso a escolha do cardápio teve que se adequar à sazonalidade da matéria-prima.”

Parte da matéria de RAFAEL MOSNA/UOL





Lanchonete serve 500 sanduíches feitos com tofu e muita pimenta




Picante burger (foto) é a novidade do A Chapa, que serve 500 unidades do lanche, feito com hambúrguer de tofu e pimentas
Desde a última sexta-feira 13 de agosto, a lanchonete A Chapa oferece uma edição limitada do novo sanduíche vegetariano picante burger, que fica disponível apenas na loja da rua Melo Alves (zona oeste de São Paulo).
São somente 500 unidades (R$ 25 cada), feitas com pão sírio, hambúrguer apimentado de tofu, pimentas mexicanas jalapeñas e tomates frescos --os lanches vêm acompanhados por salada (com rúcula, radicchio, alface e cenoura) e maionese.
Para quem dispensa carne, o cardápio também oferece o veggie burger (R$ 17,80).
Folha



Edição do São Paulo Restaurant Week destacará pratos vegetarianos



O São Paulo Restaurant Week, a maratona gastronômica já consagrada na capital paulista, chega a sua 7ª edição a partir do dia 30 de agosto até 12 de setembro.


Especialmente para os adeptos da culinária vegetariana, o evento traz uma novidade: nesta edição, cada restaurante deverá sugerir pelo menos um prato principal vegetariano.


Band






Casa japonesa serve combinado vegetariano com 14 itens



Endereço: r. da Consolação, 3.610, Cerqueira César, zona oeste, São Paulo, SP. Tel.: 3898-2977.

Combinado vegetariano (foto) do restaurante Mori Sushi vem com 14 itens, como bolinho de arroz com shiitake e brócolis assado

Prefere sushis sem peixes nem frutos do mar? Para atender a pedidos, o Mori Sushi (zona oeste de São Paulo) preparou um combinado vegetariano (R$ 49) com 14 opções variadas, como o bolinho de arroz coberto por shiitake, brócolis assado na robata, arroz enrolado em alga ou nabo em conserva.

O restaurante ainda promove o festival Mori, sempre no almoço (R$ 57, de segunda a sexta; e R$ 64, aos sábados, domingos e feriados), que também pode vir "adaptado" aos vegetarianos ou veganos (que também não comem ovos, leite e derivados de origem animal).




Anúncio de restaurante brasileiro causa polêmica em Berlim ao oferecer carne humana

DA EFE, EM BERLIM (ALEMANHA)

Atualizado às 17h16.

O restaurante brasileiro Flimé causou polêmica e duras críticas na capital alemã, Berlim, ao anunciar em vários jornais que vai abrir uma filial na cidade no próximo dia 8 de setembro e que os clientes interessados podem fazer um cadastro e oferecer partes do seu próprio corpo. Segundo jornais alemães, há suspeitas de que a polêmica propaganda é um grande golpe de publicidade.
O vice-presidente da União Cristã-Democrata de Berlim, Michael Braun, expressou sua indignação com o restaurante e culinária, após relatar ter recebido diversos e-mails de cidadãos furiosos. "Espero que seja apenas uma brincadeira de mau gosto", afirma Braun ao jornal alemão "The Bild", acrescentando que a campanha poderia ser apenas para despertar a curiosidade dos clientes.
"É nojento. Em particular porque um morador de Berlim foi assassinado por um canibal há pouco tempo", disse Braun, se referindo a Armin Meiwes, sentenciado à prisão perpétua em 2006 por matar e comer um morador da capital alemã cinco anos antes.
O site do restaurante não inclui no cardápio nenhuma referência direta à carne humana, mas diz seguir a cultura indígena wari --tribo da selva amazônica conhecida pela cultura do canibalismo--, na qual "comer é um ato espiritual com o qual ganhamos a mente e a força da criatura comida".
A Folha.Com tentou entrar em contato com o restaurante, mas não obteve resposta. A edição digital da revista "Spiegel" diz ter entrado em contato com um porta-voz do restaurante que "sem muita convicção confirmou que a propaganda não é um engodo".
No site trilíngue (alemão, português e inglês), os clientes interessados podem preencher um cadastro com uma série de perguntas sobre hábitos médicos e de saúde, como fumo, consumo de bebidas alcoólicas e frequência de atividade física.
No fim, há um alerta: "Os membros associados do Flimé concordam, com este, em doar para o Flimé qualquer parte de seu corpo, que será determinada pelo próprio associado. [...] A finalidade do uso da parte doada é de livre escolha do Flimé".
O endereço do restaurante de Berlim ainda é secreto.

Folha



Empresa inglesa envia cartão de Natal comestível a clientes


da BBC Brasil

Uma empresa inglesa de design enviou 200 cartões de Natal comestíveis neste ano para seus clientes, para estimular a reciclagem.
o cartão, que tem uma foto de um pote com couves-de-bruxelas (um vegetal típico no Natal na Grã-Bretanha), é feito em papel de fécula de batata e impresso com corantes alimentares em vez de tinta.

O cartão foi criado pela Oxygen Creative, uma empresa baseada em Devon, no sudoeste da Inglaterra.
"Ele não tem muito gosto, mas no ano que vem estamos pensando em fazer alguns cartões com sabor", disse Malcolm Buttel, um dos diretores da empresa.
Buttel acrescentou que ele e seus clientes compraram uma nova impressora, que nunca foi usada com tinta, e a modificaram para usar o corante comestível.
"Os cartões saíram bons", afirma o diretor da empresa. "Um dos destinatários, inclusive, já comeu o seu."
Steve Lodge, outro diretor da empresa, disse que "o cartão ressalta que há modos diferentes de fazer diferença na questão do meio ambiente".